O modelo atual de fabricação e consumo (de extrair, produzir e descartar), que gera desperdícioe desgaste do planeta, precisa e já está sendo repensado no mundo. Pois, se continuarmos nesse mesmo ritmo, em breve os recursos naturais se esgotarão.

“As organizações que persistirem nesse modelo de negócio, além de colocarem em risco a própria sobrevivência, também estarão pondo em risco o futuro das próximas gerações”.

afirma Leo Cesar Melo, CEO da Allonda Ambiental, empresa de engenharia com atuação em soluções ambientais sustentáveis.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a utilização global de materiais triplicou nos últimos 50 anos. E, se nada for feito, esses números podem dobrar novamente até 2050. Portanto é necessário e urgente um movimento de mudança desse modelo. Os ganhos não são apenas ambientais. Estudo recente da Accenture apontou que a transição para uma economia circular poderia gerar até 4,5 trilhões de dólares para a economia mundial até 2030.

Neste novo modelo o processo de produção tem como premissa a redução da geração de resíduos, a partir do seu reaproveitamento, seja no próprio processo ou em um novo. A consequência é uma menor necessidade de novos recursos e um aproveitamento mais eficiente de recursos naturais.

“As indústrias reaproveitam todos os elementos da cadeia produtiva na fabricação de novos produtos. O que até então era sobra de processo industrial é reaproveitado e torna-se nutriente para um novo ciclo”.

Explica o CEO da Allonda Ambiental.

No entanto, no início de 2019, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, um relatório sobre economia circular da Circle Economy (grupo apoiado pela ONU) indicava que apenas 9% da economia global é circular. Ou seja, menos de 10% das 92,8 bilhões de toneladas dos materiais usados em processos produtivos são reutilizadas.

Melo também explica que na Economia Circular o produto não é descartado. Pelo contrário, se busca a reutilização desse material ou, caso isso não seja possível, a sua reciclagem.

“Aquilo que seria joga do fora ganha nova utilidade a partir de processos de reciclagem e recuperação que darão novas destinações, gerando novas fontes de renda e diminuindo o impacto ambiental”.

diz o CEO da Allonda Ambiental.

Por fim, Melo afirma que adotar a Economia Circular requer das organizações um redesenho no modelo de negócio atual. “Além de um alto potencial para gerar novas oportunidades de negócio, elas também se reenquadram dentro de um novo aspecto de impacto social e, claro, ambiental”, conclui o CEO da Allonda Ambiental.

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