A MAPAS – Métodos de Apoio à Práticas Ambientais e Sociais – é uma organização internacional que promove caminhos para o bem-viver. Por meio de projetos concretos e escaláveis.

A MAPAS se especializou ao longo dos anos em ações exitosas de advocacy (prática no interior do sistema político, com a finalidade de influenciar a formulação de políticas e a alocação de recursos) junto ao setor público e privado. Dentre seus principais feitos, é possível destacar o trabalho de articulação em prol da integração dos Direitos da Natureza em legislações no Brasil e pelo mundo.

Além disso, a MAPAS exerce sua vocação na área educacional, com cursos e treinamentos que promovem os princípios filosóficos que a sustentam.

Fundada em 2004, a MAPAS possui a qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), o que a torna uma entidade com legitimidade para desenvolver atividades socioambientais voltadas ao resgate do bem-viver do ser humano. Em nível internacional, a MAPAS cultiva forte vínculo com a ONU, por meio de sua participação no movimento Harmony with Nature.

A MAPAS trata da questão socioambiental pela transformação do sistema a partir de sua base, ou seja, por meio das políticas públicas e da lei. Nesse contexto, o reconhecimento dos direitos da natureza conforma-se como uma ferramenta para promover políticas públicas que encarnem o bem-viver.

Além do advocacy, a MAPAS promove o projeto de educação ecológica Embaixadores da Natureza que capacita o jovem à defesa diplomática da Natureza por meio de práticas vivenciais e arte.

MAPAS no FBGA:

Na primeira edição do FBGA, em 2017, a MAPAS iniciou o processo de articulação política para o reconhecimento dos Direitos da Natureza no Brasil, tendo conquistado a promulgação da lei em dois municípios e com a assinatura da Carta da Natureza por dezenas de participantes do evento, incluindo autoridades de governo.

“Em 2019, a intenção foi dar retorno desta conquista e continuar o impulsionamento das ações”

…explica a Presidente e líder do Grupo de Pesquisa Direitos da Natureza, diretora da MAPAS e Expert Member of Harmony with Nature PlatformONU, Vanessa Hasson de Oliveira.

De acordo com Vanessa, “este evento é a oportunidade ideal e está totalmente alinhado com os propósitos do advocacy da MAPAS, tendo em vista o movimento pelo reconhecimento dos Direitos da Natureza, considerando a presença maciça de autoridades públicas e atores importantes na promoção de políticas públicas de sustentabilidade”

constatou.

A diretora ainda comemorou: “Tivemos a grata oportunidade de ter um espaço da grade da programação do evento e foi extremamente realizador com a atualização da Carta da Natureza, que será publicada no site da ONU (www.harmonywithnatureun.org) e o encaminhamento de discussões importantes para a promoção de políticas públicas inovadoras em respeito aos Direitos da Natureza”. E Vanessa concluiu sobre o fórum, reconhecendo: “Não existe um evento neste formato unindo, primeiro, segundo e terceiro setor. Isso é fundamental para o encaminhamento de políticas públicas para a promoção da sustentabilidade”.

A combinação de energia limpa e sustentabilidade é a aposta de outra grande empresa chinesa, a BYD, maior fabricante de baterias recarregáveis e de veículos elétricos do mundo.

Impactos e Desafios da RMS

Somos seres habitantes de uma mesma casa, o planeta Terra; fazemos parte de uma mesma comunidade que compreende além dos seres humanos, todos os demais seres animados e mesmo as coisas aparentemente sem vida, como a própria Terra.

A vida humana é interdependente da vida e existência dos demais seres acolhidos por esta que é a Mãe das cosmovisões das comunidades ancestrais originárias, a Madre Tierra, a Pachamama.

Um modo de viver mais plenamente humano se revela no viver e conviver em comunidade com todos os demais seres, de forma integrada e relacional.

Viver em plenitude é a resposta que o direito desde as constituições promulgadas sob a perspectiva do novo constitucionalismo democrático latino-americano tem adotado. As novas constituições do Sul, especialmente Equador e Bolívia, pautaram a vida da sociedade sob o “paradigma ancestral comunitário”, baseado na “cultura da vida” que ensina a viver em harmonia e equilíbrio com o entorno, por eles nominada como o vivir bien ou buen vivir traduzido na língua originária da Nação Quechua como “sumak kawsay” ou “teko porã” para a Nação Guarani.

Sob essa perspectiva teórica temos trabalhado com o movimento pelo reconhecimento dos Direitos da Natureza em estreita colaboração com a iniciativa da ONU, Harmony with Nature, plataforma onde já está publicada a I Carta da Natureza, promovida por nós e assinada por várias autoridades no Brasil a partir do I e II Fórum Brasil de Gestão Ambiental – FBGA, realizado respectivamente em 2017 e 2019.

PROJETOS DE EDUCAÇÃO

Uma das atividades do movimento é a execução do projeto de educação ecológica Embaixadores da Natureza.

O projeto Embaixadores da Natureza reconhecido pela ONU, visa cumprir com os princípios e recomendações da iniciativa Harmony with Nature, com o objetivo de revisitar e fortalecer o vínculo que cada ser humano mantém com a Natureza. São programadas oficinas artísticas e vivenciais em meio natural a partir de três princípios norteadores: conexão entre ser humano e Natureza; a consciência do espaço natural do entorno, valorizando as praças e parques nas cidades e de nossa responsabilidade de cuidado; e o poder criador e transformador de cada um de nós.

Por meio de oficinas progressivas e concatenadas, a finalidade é abordar ludicamente temas absolutamente vitais sobre a relação com a Natureza. O aprendizado é realizado por meio da arte, de forma que as reflexões transpassam o registro racional e adentram ao campo sensorial.

Acredita-se que a promoção da sustentabilidade se inicia por uma mudança de atitude interna de cada ser humano.

Somente assim pode-se entender que a gestão ambiental faz parte da forma como os seres humanos se relacionam com o meio ambiente, compreendendo-se como parte integrante da Natureza.

Para maiores informações entre em contato:

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E-mail: contato@mapas.org.br

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