Essencial para um mundo sustentável.

O Capitalismo esta mudando em ritmo acelerado, influenciado pelas novas gerações que estão mais atentas à preservação do meio ambiente e qualidade de vida e pelas novas tecnologias que facilitam a comunicação e simplificam as trocas comerciais.

O resultado é que a lógica industrial e de grandes corporações começa a dar lugar ao capitalismo de multidões mais colaborativo por causa da mudança de valores de “você é o que você tem” para “você é o que você faz”.

A economia colaborativa e/ou compartilhada é um conjunto de atividades econômicas onde há compartilhamento de ativos, troca de favores e até mesmo de conhecimentos podendo estas trocas serem remuneradas, de favor ou apenas seguir o antigo escambo. Segundo a especialista Rachel Botsman, a economia compartilhada contempla 3 possíveis tipos de sistemas:

  1. Mercados de redistribuição: ocorre quando um item usado passa de um local onde ele não é mais necessário para onde ele é. Baseia-se no princípio do “reduza, re-use, recicle, repare e redistribua”.
  2. Estilo de vida colaborativo: baseia-se no compartilha mento de recursos, tais como dinheiro, ativos, habilidades e tempo.
  3. Sistemas de produtos e serviços: ocorre quando o consumidor paga pelo benefício do produto e não pelo produto em si. Tem como base o princípio de que aquilo que precisamos é um buraco na parede e não uma furadeira, e se aplica a praticamente qualquer bem.

A economia compartilhada permite que as pessoas mantenham o mesmo padrão de vida, sem precisar adquirir nem armazenar, o que impacta positivamente não só no bolso mas também na sustentabilidade do planeta.

Antigamente as formas comerciais eram praticamente executadas pelo escambo, porém naquela época tudo se resumia a transações com seus vizinho, no máximo dentro da sua própria vila ou reino, sempre entre pessoas que se confiavam.

Com o advento da tecnologia é possível retornar ao escambo, as fronteiras são ilimitadas, mas a conectividade e as avaliações dos usuários são imprescindíveis.

Atualmente a economia compartilhada principalmente de ativos faz todo sentido e o carro é um exemplo interessante. Em média, os veículos particulares são utilizados duas horas por dia, oque significa cerca de 8% do seu potencial de transporte. Além disso como circulam com 1,5 passageiros, mesmo com lugares para 5 pessoas sem contar o bagageiro, ainda estaremos em torno de 2% do total desse capital, que permanece parado durante horas, no trabalho, em garagens ou congestionando as ruas.

Então por que não aproveitar esses espaços vazios para transportar outras pessoas, ou usar o bagageiro para levar mercadorias que estão indo para o mesmo destino que você?

As redes de colaboração e a sua popularização pelas novas gerações nos trazem um alivio do capitalismo raiz que nos impulsionou a trabalhar mais para ter mais dinheiro para consumir mais. Para entender melhor a economia compartilhada nada melhor que exemplos de produtos que já estão mudando nossos hábitos e saber quem são os usuários.

Até 2019 mais de 100 milhões de pessoas já se hospedaram na casa de desconhecidos usando a plataforma Airbnb, essa prática de alugar, emprestar ou até mesmo trocar gira em torno confiança, preservação do meio ambiente e acesso ao que você precisa gastando muito menos.

QUEM SÃO AS PESSOAS QUE ESTÃO ADERINDO AO COMPARTILHAMENTO?

O principal fator que diferencia a geração Z dos Millennials é um elemento de autoconsciência, em vez do egocentrismo, essa autoconsciência reflete no aumento da preocupação com o meio ambiente.

Pesquisa feita pela Confederação Nacional do Dirigentes Lojistas e SPC do Brasil confirma que 74% dos entrevistados já experimentaram troca, aluguel ou compartilhamento.

Conforme a pesquisa..

  • 9 em cada 10 pessoas acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando mais espaço na vida das pessoas.
  • 68% creem que, em até dois anos, podem incorporar esta nova forma de consumir no seu dia a dia.
  • 81% das pessoas acha que a economia colaborativa torna a vida mais fácil e funcional.
  • 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda.
  • Mais de 80% entendem que a economia compartilhada é uma mudança de paradigma, sendo esta quebra impulsionada pela tecnologia.
  • 61% usou consumo colaborativo para economizar e 88% acham que quantia poupada é significativa.

VAMOS COMEÇAR?

Olhe ao seu redor e veja o quanto de ativos que você tem e que usa esporadicamente. Observe os es paços vazios, em veículos, mochilas etc, e perceba que você poderia estar levando algo que precisa ser entregue próximo ao seu destino. Isso é economia colaborativa, isso é sustentabilidade.

Mais informações: https://zantz.app/

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